Com altura de até 1 metro, folhas variegadas (manchadas com outra cor) e suculentas, armazenando boa quantidade de água que é procurada por animais da fauna local em tempos de seca. É encontrado em quase toda caatinga, com exceção da parte hipoxerófila e edáfica (mais úmida e com solo compactado), pois suas raízes são rizomas (caules horizontais, geralmente subterrâneos) que precisam crescer e emitir brotos aéreos.
Para um praticante de bushcraft ou aventureiro perdido, a importância do Caroá é certamente a água encontrada nas folhas e as fibras muito resistentes, excelentes para confecção de corda e amarração de estruturas como abrigos, armadilhas, etc.
No Ceará (onde resido), o município de Ibiapina (na Serra da Ibiapaba) era o principal produtor, mas gradualmente houve uma substituição pelo agave e depois fibras sintéticas.
Os espécimes mostrados no programa Desafio em Dose Dupla Brasil – Caatinga estavam provavelmente no estado do Piauí, devido à riqueza de registros rupestres ressaltada no episódio e de lá haver solos sedimentares arenosos, mais propícios ao desenvolvimento do Caroá. Na Serra da Ibiapaba (CE) a presença do solo arenoso explica a incidência da planta.
Meu contato com o Caroá foi em peças de artesanato e lembra muito o agave ou sisal.
Gilberto Pinheiro da Rocha. Reside em Hidrolândia/CE – sertão semi-árido.
Prof. de geografia e história. Colaborador na ASPEN (Associação dos Praticantes de Esportes da Natureza) – Sobral/CE
Gilberto faz um trabalho incrível.Tive a oportunidade de ver algumas plantas da caatinga catalogadas por ele em algumas redes sociais.Uma grande iniciativa que favorece a nossa terra(hidrolândia).
Parabéns!
Agradeço os elogios amigo.
professor gilberto!? que foi professor do colégio Adail Freitas marinho? Não acredito que achei