Uma situação que praticamente todos pescadores já experimentaram é, durante uma briga com um peixe, sentir que a linha afrouxou e o peixe escapou. Ao recolher a linha fica aquela dúvida ou mesmo a certeza que o “nó” foi o culpado.
Existem vários tipos de “nós”, alguns para atar a linha direto no anzol, outros para atar linhas de bitolas iguais, outros de bitolas diferentes, outros nós para serem usados em cabo de aço flexível encapado, preparação de chicotes, e por aí vai…
Cada nó tem um nível de resistência. Alguns chegam a manter quase 100% da resistência da linha, mas geralmente isso não acontece, sendo o nó o ponto mais fraco.
Para termos sucesso na confecção de um nó, além da escolha do tipo que mais nos agrada, devemos caprichar nos detalhes, ao esticá-lo lubrificar com saliva para diminuir o atrito, não utilizar força excessiva no aperto, fazer com calma para que todas as voltas se assentem de uma forma que o nó fique uniforme e sem remontes, deixar um tamanho razoável de linha para conseguir esticá-lo com um certo conforto.
Nó Único (ideal para atar a linha direto no anzol)
Um nó que é usado pela maioria dos pescadores é o “Único” (esse é o nome do nó). Muito fácil de ser confeccionado e com alta resistência, tem como grande vantagem a dupla aptidão por ser utilizado em linhas monofilamento e multifilamento, podendo ser usado até mesmo com cordas em acampamentos ou atividades diversas.
Muitos consideram a resistência desse nó de quase 100%.
O segredo para os dois tipos de linhas está na quantidade de voltas, na linha monofilamento devemos reduzir o numero de voltas (eu utilizo 4 a 5 voltas) a fim de diminuir o atrito, e na multifilamento aumentar (eu utilizo 10 a 13 voltas) pelo fato dela ser muito escorregadia e macia.
Abaixo segue o passo-a-passo(fotos) para a confecção desse nó.
Obs. Na foto 04, é o momento de contarmos as voltas do nó.
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Eduardo Vichenoss é pescador esportivo adepto do pesque e solte, praticante de acampamento selvagem, admirador e praticante de técnicas utilizadas pelos valorosos mateiros brasileiros.
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